O poema...
Sempre gostei do que ela escreveu, mas cada vez gosto mais...
E... faço minhas, as palavras dela... e... são pra ti...
Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
2 Comments:
Quando nas palavras que não nossas, lemos o que sentimos e o que temos, um mágico arrepio nos percorre. Um sorriso melado encerra a leitura da última linha, enquanto o poema verdadeiro traz muitos mais!
quinta set. 01, 01:31:00 da tarde
para mim?! que queridaaaaaaa!!
:)
sexta set. 02, 08:59:00 da tarde
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